Os maiores best-sellers de todos os tempos

Os maiores best-sellers de todos os tempos

Um dos maiores sonhos de qualquer autor de livros é se tornar um best-seller. Além da recompensa financeira, esse título também dá a certeza que o livro foi bem aceito pelo público e que as palavras já estão sendo espalhadas mundo afora.

Mas o que é um best-seller? Na tradução literal, best-seller significa “o que vende melhor”. Já com essa frase você consegue entender qual o seu propósito. 

Um best-seller é um livro que atinge boa vendagem. Esses números são classificados por editoras, livrarias ou periódicos especializados em literatura que calcula, semanalmente, quais são os livros mais vendidos em uma região, estado, país ou até mesmo no mundo.

Algumas instituições que calculam quais as obras mais vendidas são: o jornal New York Times e Amazon. No Brasil, a revista VEJA é a responsável por divulgar essa lista. Além dela, algumas livrarias, como Saraiva, Leitura e Cultura, também divulgam suas listas de vendagem dentro do próprio site.

Além da Bíblia Sagrada, os livros que mais venderam na história da humanidade são:

Dom Quixote

Autor: Miguel de Cervantes. Quantidade: mais de 500 milhões de cópias

Dom Quixote de La Mancha não tem outros inimigos além dos que povoam sua mente enlouquecida. Seu cavalo não é um alazão imponente, seu escudeiro é um simples camponês da vizinhança e ele próprio foi ordenado cavaleiro por um estalajadeiro. Para completar, o narrador da história afirma se tratar de um relato de segunda mão, escrito pelo historiador árabe Cide Hamete Benengeli, e que seu trabalho se resume a compilar informações. Não é preciso avançar muito na leitura para perceber que Dom Quixote é bem diferente das novelas de cavalaria tradicionais – um gênero muito cultuado na Espanha do início do século XVII, apesar de tratar de uma instituição que já não existia havia muito tempo. A história do fidalgo que perde o juízo e parte pelo país para lutar em nome da justiça contém elementos que iriam dar início à tradição do romance moderno – como o humor, as digressões e reflexões de toda ordem, a oralidade nas falas, a metalinguagem – e marcariam o fim da Idade Média na literatura.
Mas não foram apenas as inovações formais que garantiram a presença de Dom Quixote entre os grandes clássicos da literatura ocidental. Para milhões de pessoas que tiveram contato com a obra em suas mais diversas formas – adaptações para o público infantil e juvenil, histórias em quadrinhos, desenhos animados, peças de teatro, filmes e musicais -, o Cavaleiro da Triste Figura representa a capacidade de transformação do ser humano em busca de seus ideais, por mais obstinada, infrutífera e patética que essa luta possa parecer.

Um Conto de Duas Cidades

Autor: Charles Dickens. Quantidade: mais de 200 milhões de cópias

Dickens embarca aqui em uma emocionante pintura da Revolução Francesa. A peculiaridade deste romance começa na condição indissociável da escrita de Charles Dickens: é obviamente com o olhar estrangeiro e não raro antagônico de um inglês que ele dá vazão à sua trama. O autor evita o posicionamento político, centrando a narrativa nas observações de cunho social e no impacto individual que aquele processo impingiu a pessoas de todas as camadas. O aristocrata, o burguês, o camponês, o malandro, o vagabundo. Estão todos ali. De um lado, encontramos personagens como o ex-prisioneiro da Bastilha, doutor Manette; Charles Darnay, o aristocrata que rompe com a família e com sua classe social; o senhor Lorry, a personificação do inglês sistemático e virtuoso; a senhora Defarge, face cruel e impiedosa das jacqueries; o enigmático Sidney Carton, aquele que confere à trama o que ela tem de mais romanesco e sem dúvida um dos grandes personagens da literatura inglesa. Todos eles de personalidades marcantes, na melhor tradição do romance folhetinesco. De outro lado, contrapõe-se a multidão: o povo miserável de Paris e de seus arrabaldes, ora animalizado na pobreza à qual os empurrou uma voraz aristocracia, ora plateia ensandecida do espetáculo dantesco de “La Guillotine”.

O Alquimista

Autor: Paulo Coelho. Quantidade: mais de 150 milhões de cópias

Esta história, brilhante em sua simplicidade e com uma sabedoria que nos estimula, é sobre um jovem pastor da Andaluzia chamado Santiago que viaja de sua cidade natal na Espanha para o deserto do Egito em busca de um tesouro escondido perto das Pirâmides. Ao longo do caminho, ele encontra uma cigana, um homem que se diz rei e um alquimista, que lhe indicam a direção para a sua busca. Ninguém sabe que tesouro é esse, ou se Santiago será capaz de ultrapassar os obstáculos de seu trajeto. Mas o que começa como uma jornada para encontrar bens mundanos se transforma na descoberta do tesouro que se encontra dentro dele mesmo. Emocionante e profundamente humano, este clássico contemporâneo é um testamento eterno do poder transformador dos nossos sonhos e da importância de ouvirmos nossos corações.

O Pequeno Príncipe

Autor: Antoine de Saint-Exupéry. Quantidade: mais de 140 milhões de cópias

Nesta clássica história que marcou gerações de leitores em todo o mundo, um piloto cai com seu avião no deserto do Saara e encontra um pequeno príncipe, que o leva a uma jornada filosófica e poética através de planetas que encerram a solidão humana.

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Autora: J.K. Rowling. Quantidade: mais de 107 milhões de cópias

Deveria ser um livro só para o público infanto-juvenil. Mas, no mundo inteiro, gente de idades variadas lê Harry Potter – um fenômeno da literatura mundial que desafia crenças e estimativas. Harry Potter é um garoto cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural. Pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais. O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer, ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais. A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo. Harry Potter conduz a discussões metafísicas, aborda o eterno confronto entre o bem e o mal, evidencia algumas mazelas da sociedade, como o preconceito, a divisão de classes através do dinheiro e do berço, a inveja, o egoísmo, a competitividade exacerbada, a busca pelo ideal – a necessidade de aprender, nem que seja à força, que a vida é feita de derrotas e vitórias e que isso é importante para a formação básica de um adulto.

O Hobbit

Autor: J.R.R. Tolkien. Quantidade: mais de 100 milhões de cópias

Bilbo Bolseiro era um dos mais respeitáveis hobbits de todo o Condado até que, um dia, o mago Gandalf bate à sua porta. A partir de então, toda sua vida pacata e campestre soprando anéis de fumaça com seu belo cachimbo começa a mudar. Ele é convocado a participar de uma aventura por ninguém menos do que Thorin Escudo-de-Carvalho, um príncipe do poderoso povo dos Anãos.
Esta jornada fará Bilbo, Gandalf e 13 anãos atravessarem a Terra-média, passando por inúmeros perigos, sejam eles, os imensos trols, as Montanhas Nevoentas infestadas de gobelins ou a muito antiga e misteriosa Trevamata, até chegarem (se conseguirem) na Montanha Solitária. Lá está um incalculável tesouro, mas há um porém. Deitado em cima dele está Smaug, o Dourado, um dragão malicioso que… bem, você terá que ler e descobrir.
Lançado em 1937, O Hobbit é um divisor de águas na literatura fantástica mundial. Mais de 80 anos após a sua publicação, o livro que antecede os ocorridos em O Senhor dos Anéis continua arrebatando fãs de todas as idades, talvez pelo seu tom brincalhão com uma pitada de magia élfica, ou talvez porque J.R.R. Tolkien tenha escrito o melhor livro infanto-juvenil de todos os tempos.

O Caso dos Dez Negrinhos

Autora: Agatha Christie. Quantidade: mais de 100 milhões de cópias

Dez pessoas recebem um estranho convite para passar um fim de semana na remota Ilha do Negro. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz, aguda e desafiadora, acusando cada uma delas por crimes cometidos no passado. Todas entram em pânico e mortes inexplicáveis se sucedem. Como na canção infantil dos Dez negrinhos, cada um dos convidados é eliminado e, a cada execução, também desaparece um dos negrinhos de porcelana que enfeitam a mesa de jantar. Mas quem seria o juiz de tal sentença? O Caso dos Dez Negrinhos é uma das obras-primas de Agatha Christie e foi adaptado para o cinema pelo diretor René Clair, em 1945, com o título O vingador invisível.

O Sonho da Câmara Vermelha

Autor: Cao Xueqin. Quantidade: mais de 100 milhões de cópias

O Sonho da Câmara Vermelha é uma obra-prima da literatura chinesa e um dos Quatro Grandes Romances Clássicos (chinês: 四大名著, pinyin: sì dà míng zhù) da China. O livro foi escrito em meados do século XVIII, durante a dinastia Qing, e tem sua autoria atribuída a Cao Xueqin (曹雪芹). Esta obra é reconhecida como o ponto mais alto dos romances clássicos chineses.[“Vermelhologia” é o campo de estudo dedicado exclusivamente a esta obra.

O romance circulou em cópias manuscritas com vários títulos até sua impressão em 1791. Enquanto os primeiros 80 capítulos foram escritos por Cao Xueqin, Gao E, que preparou a primeira e segunda edições impressas com seu sócio Cheng Weiyuan em 1791–2, adicionou 40 capítulos ao romance.

Acredita-se que o conteúdo da história seja semi-autobiográfica descrevendo o destino da própria família do escritor e, por extensão, da dinastia Qing. Como o autor detalha na introdução ao primeiro capítulo, o livro se destina a ser um memorial às meninas que ele conheceu em sua juventude: amigas, familiares e serviçais. O romance é memorável não só pelo seu enorme elenco de personagens (a maioria do sexo feminino) e âmbito psicológico, mas também pela sua precisa e detalhada observação da vida e das estruturas sociais típicas da aristocracia chinesa do século XVIII.

Por causa da inquisição literária prevalecente na China das dinastias Ming e Qing, o livro foi primeiro publicado anonimamente e somente depois atribuída a sua autoria

O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupas

Autor: C.S. Lewis. Quantidade: mais de 85 milhões de cópias

O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa) é um romance de literatura fantástica do escritor britânico C.S. Lewis. Publicado em 1950, mas escrito em meados de 1940, é o primeiro e mais conhecido livro da série intitulada As Crônicas de Nárnia. Apesar de ser o primeiro livro a ser publicado, é na verdade o segundo na ordem cronológica dos acontecimentos da série.

Nárnia… uma terra congelada, condenada ao inverno perpétuo… um país que anseia pela liberdade. Quatro aventureiros atravessam a porta de um guarda-roupa e entram na terra de Nárnia – um mundo escravizado pelo poder da Feiticeira Branca. Mas, quando quase tudo está perdido, o retorno do grande leão, Aslam, assinala uma importante mudança… e um enorme sacrifício.

O Código Da Vinci

Autor: Dan Brown. Quantidade: mais de 80 milhões de cópias.

Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton.

Momentos antes de morrer, Saunière deixa uma mensagem cifrada que apenas a criptógrafa Sophie Neveu e Robert Langdon, um simbologista, podem desvendar. Eles viram suspeitos e detetives enquanto tentam decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.

Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental – da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando os ingredientes de um envolvente suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade.

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